Mariana Machado, de 32 anos, tentou de tudo para recuperar o peso que tinha antes de casar e ser mãe. Mas foi longe das academias de ginástica e das dietas radicais que a química industrial encontrou uma solução para o sobrepeso. Há 11 meses, ela frequenta sessões de terapia. Nesse percurso, deixou para trás 21 quilos.
— Uma amiga me indicou a terapia. Na primeira sessão, esperava que a psicóloga me passasse uma dieta para seguir junto ao tratamento. Mas nada. Eu não acreditava que emagreceria trabalhando só minhas emoções, mas aconteceu — comemora.
Para a psicóloga Laura Cavalcanti, a terapia mostra ao paciente que o foco do problema não é o corpo, mas a mente. Ansiedade, frustração, raiva — todos esses sentimentos podem desencadear a compulsão alimentar.
— Na imaginação da pessoa, a comida serve como um suposto alívio para essas emoções. Na terapia, ela vai aprender a lidar com as pressões da vida, sem levar os problemas para a esfera da alimentação. Cada coisa no seu lugar — explica Laura, que atende no Programa EmagreSer Integral.
Quando a mudança acontece de dentro para fora, lembra ainda a especialista, o paciente muda sua forma de se relacionar com o corpo naturalmente, o que evita o famoso “efeito sanfona”.
Terapia das flores
Os florais de Bach — criados por um médico inglês, na década de 1930 —, trabalham a harmonia do indivíduo e também podem ajudar na luta contra a balança. A lógica é a mesma da terapia psicológica: quando a pessoa está equilibrada, consegue cuidar melhor do corpo.
— Não existe um floral específico para emagrecer. Mas, como os florais buscam o equilíbrio emocional, o paciente fica menos ansioso e tem mais chances de conseguir sucesso na dieta — afirma o médico homeopata Celso Paroni, autor do livro “Aprenda a ser feliz com os florais de Bach”.
