O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um problema doloroso para muitos jovens (e educadores). Enquanto a indústria farmacêutica e os psicólogos lutam para achar soluções, cada vez mais pessoas têm encontrado as respostas bem debaixo de seu nariz…
É difícil de acreditar, mas o TDAH é um dos transtornos diagnosticados com maior frequência em crianças e adolescentes. Hoje, milhares de crianças pelo mundo estão em tratamento de TDAH, algumas escolas até mesmo assinalam que mais de 30% de seus alunos sofrem desse mal. E os números aumentam diariamente. Nos Estados Unidos, entre 2011 e 2012, 6,4 milhões de pessoas foram diagnosticadas com esse transtorno.
É alarmante que crianças sejam diagnosticadas com TDAH a partir dos seis anos de idade. As mais afetadas são as crianças até doze anos de idade. Os sintomas geralmente incluem desatenção, impulsividade e hiperatividade. Embora não seja sempre o caso, muitas crianças também apresentam sinais de outros problemas como depressão, ansiedade e distúrbios do sono.
A nossa usual “resposta química” não é a saída
De acordo com a Academia Americana de Pediatria (AAP), o tratamento de primeira linha deve ser a terapia comportamental. No entanto, a maioria das crianças diagnosticadas com TDAH estão sendo tratadas apenas com medicação (Mercola, 2017). É uma triste situação em diferentes ângulos. Primeiramente, porque o diagnóstico incorreto é comum, o que significa que muitas crianças estão tomando medicação desnecessariamente. Segundo, porque as medicações para TDAH são extremamente perigosas.
O tratamento comum é à base de metilfenidato, como na droga Ritalina, ou certas anfetaminas, como na droga Dexedrina. Além disso, mais de 30% das crianças com TDAH ou não respondem ou não toleram o tratamento com estimulantes. Mesmo as crianças que respondem à medicação geralmente obtém um efeito modesto.
No mais, em alguns pacientes, o tratamento com drogas resulta em perturbações no sono e no apetite, e aumenta a apatia e a depressão, o que afeta significativamente as funções psicológicas, cognitivas e comportamentais (Mind and Brain Journal of Psychiatry, 2011:73).
Os efeitos colaterais desses medicamentos também podem causar aumento na frequência cardíaca, dependência, nervosismo, agitação, ansiedade, irritabilidade, dores de cabeça, dor de estômago, náusea, tontura, palpitações, desaceleração no crescimento e até convulsões (Drug Enquirer, 2017).
A eficácia dessas drogas é questionável e os riscos podem ser bem altos, por isso, outras opções de tratamento são urgentemente necessárias.
Felizmente, nossos aliados naturais, os Óleos Essenciais, podem ser utilizados como uma alternativa muito eficaz e não prejudicial no tratamento do TDAH. Em sua utilização, integram-se aplicações fisiológicas e psicológicas, especialmente via absorção transdérmica, inalação e olfato, com seus efeitos específicos no sistema límbico. Vejamos em mais detalhes cada uma dessas vias de absorção:
1- Absorção transdérmica
A pele é uma importante via para aplicação dos Óleos Essenciais. Uma forma comum de aplicá-los na pele é através da massagem, onde serão diluídos em um óleo carreador. Alguns Óleos Essenciais também podem ser aplicados sem diluição. A maioria dos componentes dos Óleo Essenciais tem a capacidade de transpor a barreira da pele e alcançar a epiderme, ou alcançar a derme, por onde eles atingem a corrente sanguínea.
2- Inalação e olfato
As moléculas dos Óleos Essenciais conseguem penetrar o organismo facilmente através da inalação via trato respiratório, de onde elas são transportadas para a corrente sanguínea. Passam facilmente pela barreira hematoencefálica, sem serem “quebradas” pelo fígado.
A absorção pode acontecer somente pelo ato de cheirar. O nariz, por estar localizado próximo ao cérebro, causa um impacto imediato nas células cerebrais, possibilitando que os Óleos Essenciais influenciem diretamente a produção de endorfina e noradrenalina. Isso pode impactar de modo vital nas interações sociais, respostas emocionais, aprendizado e memória.
Em relação ao TDAH, o padrão de ondas cerebrais dos jovens pacientes mostra a predominância de ondas theta, isso significa que o cérebro está em um estado de repouso ou devaneio. Foi observado que, com a utilização de certos Óleos Essenciais, essas ondas podem ser transformadas em ondas beta, que são produzidas normalmente em estados de alerta e vigília durante o desempenho de uma tarefa.
O Dr. Terry S. Friedmann, um médico que acredita em tratar corpo, mente e espírito como um todo, demonstrou que os Óleos Essenciais são extremamente benéficos para crianças com TDAH.
Ele avaliou primeiramente as ondas cerebrais de crianças que produziam uma grande quantidade de ondas theta, comparadas com ondas betas, indicando falta de atenção às tarefas dispostas. Os Óleos Essenciais escolhidos para o estudo de caso foram Lavanda, Vetiver e Cedro.
Um grupo de crianças com TDAH foi dividido em três grupos. Para seis crianças foi designado o Óleo de Cedro, escolhido por causa de sua alta concentração de um grupo especial de componentes bioquímicos chamados “sesquiterpenos”, conhecidos por melhorar a oxigenação cerebral. Para outras seis crianças, foi designado o Óleo de Vetiver, cuja ação acalma e equilibra o sistema nervoso, e ao mesmo tempo estimula o sistema circulatório. E finalmente, para outras seis crianças, foi designado o Óleo de Lavanda, conhecido por sua ação sedativa e por ser capaz de estimular, ao mesmo tempo, o região límbica do cérebro.
Foi solicitado que inalassem o Óleo três vezes ao dia. O Óleo Essencial foi inalado diariamente pelo período de trinta dias. Ao final dos trinta dias, eles tiveram as relações beta-theta avaliadas novamente. Os resultados revelaram que o Óleo Essencial de Vetiver elevou as ondas beta em 32%, melhorou a atividade cerebral e reduziu os sintomas de TDAH. Resultados similares foram encontrados com o óleo essencial de Cedro.
O grupo da Lavanda não mostrou sinais de melhora das ondas beta, mas foram notadas respostas relaxantes e sedativas. As crianças tratadas por esse processo mostraram evolução não apenas em seus padrões de ondas cerebrais, como também em seu comportamento e nos resultados na escola. Por conta desses resultados, o Dr. Friedmann recebeu cartas dos pais das crianças com TDAH afirmando que o comportamento delas em casa havia melhorado consideravelmente (Friedmann, 2001).
Em relação ao óleo de Lavanda: estudos feitos pela Oshadhi na Universidade de Tóquio mostraram que o Óleo de Lavanda aumenta as ondas alfa, demonstrando sua capacidade de melhorar o estado de atenção relaxada.
Fonte: Jornal Flavor and Fragance
O Pomanderzinho Yoga é feito dos óleos de Cedro, Vetiver, Lavanda e Olíbano. Sendo assim, ele é recomendado para o TDAH.
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